NO ROTEIRO MARAIS, EXPO MOSTRA MINIATURAS DE LUXO DO SÉCULO 18

No passeio Paris do Meu Jeito – roteiro Marais – você descobre as preciosidades do Museu Cognacq-Jay. Exposição temporária mostra o hábito de uma época que coloca em evidência miniaturas que faziam parte do cotidiano do século 18.

O requinte de pequenos objetos preciosos se desenvolveu com o surgimento das profissões artísticas e artesanais no século 18.

Agrupados sob o termo genérico “caixas” ou “joias”, foram se adaptando de acordo com seus usos: caixas de doces ou maquiagem, estojos, kits, garrafas, relógios, entre outros.

São definidos como “obras de ourivesaria que servem apenas de ornamento”.

Pela preciosidade dos seus materiais, pela inventividade dos seus mecanismos, pelos gestos requintados que exigem, revelam o estatuto e o gosto do seu dono.

A moda desses objetos de luxo favorece a criatividade de ourives e joalheiros que competem no virtuosismo.

Esses objetos portáteis acompanham as práticas de sociabilidade das elites e codificam seus usos

Combinando materiais e conhecimentos raros e preciosos, tanto decorativos como funcionais, fazem parte da cultura das aparências e questões de distinção social.

Graças a um acervo excepcional de quase trezentas obras, a exposição situa esses objetos no contexto de sua fabricação e de seus usos, colocando-os em diálogo com os figurinos e pinturas que os completam.

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USOS, PRÁTICAS E SOCIABILIDADE

Escondidas em bolsos e depois reveladas com um gesto elegante, esses pequenos objetos fazem parte de uma estratégia de autoapresentação. Segurados na mão ou perto de si, são ao mesmo tempo pessoais, íntimos e eminentemente sociais.

Acompanham o seu dono fora da esfera privada para ir ao teatro, ao baile, à ópera, ao café ou num passeio. Destinados a serem vistos e mostrados, fazem parte integrante do adorno de cada um.

Os objetos de bolso contribuem para práticas de sociabilidade ao longo do dia.

Era moda tirar do bolso um kit elegante cujos acessórios em miniatura, se por vezes úteis, serviam sobretudo para sinalizar requinte e bom gosto.

A CONFECÇÃO DOS OBJETOS

Da fabricação à distribuição destes objetos, uma economia inventiva e próspera se desenvolveu em Paris e na Europa, durante o século 17. Os centros de produção também aparecem na Alemanha, Itália e Inglaterra, com especificidades e técnicas particulares em cada região.

A curiosidade científica e a atração pelas ciências naturais, como a mineralogia, favorecem a criação de objetos ao mesmo tempo acadêmicos e úteis.

A sua fabricação exige o know-how de muitos artesãos, como pintores e esmaltadores.

As inovações técnicas oferecem múltiplas possibilidades. Os ourives criam peças que misturam ouro, porcelana e esmalte.

Esses preciosos objetos de bolso testemunham a ascensão do luxo, que é acompanhado por uma grande criatividade estética. Um repertório de formas, padrões e pequenas cenas está disponível nas tampas das caixas, garrafas e camafeus.

Espelhos de sua época, esses acessórios acompanham a evolução do gosto como os efeitos de moda de uma sociedade em movimento.

A exposição Luxo de Bolso – Pequenos Objetos Preciosos do Século 18 está aberta até 29 de setembro de 2024.

Fonte: Museu Cognacq-Jay


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