Desde que reabriu ‘repaginada’ em meados de janeiro deste ano, a Galeria de Apolo, no Museu do Louvre, sempre está lotada.
As atenções são para três novas vitrines, onde estão expostas as joias da coroa francesa. A coleção de diamantes, iniciada em 1530 pelo rei Francisco I, se ‘perdeu’ com o tempo. Foi alvo de saques durante a Revolução Francesa. Em 1887, por pouco não foi vendida inteiramente pelo Estado.
O famoso diamante “bleu de France”, que originalmente integrava a coleção, foi roubado e redimensionado para tornar-se o “diamante Hope”, hoje no Museu de História Natural de Washington, Estados Unidos.
As 23 preciosidades em poder do Louvre são joias adquiridas, e transformadas, em diversos momentos da história francesa: antes da Revolução Francesa (1789-1799), durante o Primeiro Império (1804-1814), Restauração (1814-1830), Monarquia de Julho (1830-1848) e Segundo Império.
Uma coleção ‘construída’ pelo Louvre que vale a pena conhecer. Seu valor é histórico, vai além do financeiro, como a coroa de Luís XV (foto abaixo), feita em 1722 para sua coroação, pelos joalheiros Augustin Duflos e Claude Rondé.
Os 282 diamantes, as 64 pedras preciosas coloridas e as 230 pérolas originais foram substituídas por cópias logo após a coroação do rei, o que era comum na época. A coroa poderia ter sido vendida, mas não foi. Resistiu aos governos e hoje é um retrato preservado de uma das facetas dos soberanos da França.
Poder e riqueza
Este acessório e a coroa foram confeccionados para a imperatriz Eugênia de Montijo, mulher de Napoleão III. Foram apresentados durante a exposição universal de 1855, a primeira das grandes feiras internacionais sediadas em Paris a partir da segunda metade do século 19.
O sobrinho de Napoleão Bonaparte queria impressionar e, de certa forma, mostrar ao mundo o poder do Segundo Império francês.
O grande nó de corpete, no primeiro plano (foto acima), é criação de François Kramer. Contém 2.438 brilhantes especialmente lapidados e 196 diamantes talhados em rosa. A montagem é feita de prata e ouro. A coroa, fabricada por Alexandre-Gabriel Lemonnier, tem 13 centímetros de altura e 15 centímetros de diâmetro. É feita em ouro, com 2.490 diamantes e 56 esmeraldas. Parte das pedras provém das reservas pessoais de Napoleão III, parte da coleção de diamantes da coroa francesa.
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